Daniel Chapo, denunciou, durante a leitura do Relatório do Balanço dos Primeiros 100 dias de Governação, que a empresa Linhas Aéreas de Moçambique, S.A. – LAM, da qual o Estado é o maior accionista, está infestada de pessoas em conflito de interesses. Para Chapo, a essas pessoas não interessa que a LAM seja proprietária de aeronaves. Querem que continue a alugá-las por se beneficiarem de certas comissões, o que levou ao Governo a cancelar o concurso para a compra das referidas aeronaves até que a empresa seja reestruturada.
No entanto, no mesmo Relatório, o Governo se subtraiu de oferecer mais detalhes sobre o caso: os nomes dos envolvidos, as funções que exercem, os postos que ocupam, etc., fazendo fé de que Chapo está realmente comprometido no combate à corrupção e na promoção da transparência. A falta de relevação destes detalhes levanta outros questionamentos, como seja de se tratar de uma manobra para justificar o insucesso por parte do Governo em cumprir com as suas obrigações nos termos do plano traçado para os primeiros 100 dias de governação.