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Governo terá de recorrer ao financiamento externo – com elevadas taxas de juro – ou apresentar um orçamento rectificativo

Governo terá de recorrer ao financiamento externo – com elevadas taxas de juro – ou apresentar um orçamento rectificativo

O Governo anunciou na 28ª sessão ordinária do Conselho de Ministros, realizada a 8 de Agosto, que atingiu o limite da capacidade de endividamento interno. Até Junho de 2023, a dívida interna situava-se em 99,8% da previsão anual. Pelo que, não existe espaço para mais contratação da dívida interna no presente exercício económico.

Este facto revela as deficiências nas projecções das despesas e a ineficiência na gestão da dívida interna, com uso excessivo de títulos de curto prazo e altas taxas de juro associado ao facto de o Governo acumular saldos anteriores e fazer dívida para pagamento de dívida.

Para os seis meses que ainda faltam, até o fim do ano fiscal, o Governo será forçado a recorrer a empréstimos externos que entretanto apresentam taxas de juro elevadas, ou terá de apresentar um orçamento rectificativo para aumentar a capacidade de endividamento. Outra alternativa que se apresenta será a de usar as receitas de exportação de gás para financiar o défice orçamental. Entretanto estas correspondem a apenas a 1,4% da despesa anual com salários e remunerações.

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