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Repercussões fiscais nas Obrigações do Tesouro de Moçambique

Repercussões fiscais nas  Obrigações do Tesouro de Moçambique

No mercado de obrigações do tesouro de 2022, em Moçambique, as acções estratégicas dos operadores afectaram significativamente a emissão de obrigações e a participação em leilões públicos, levando a impactos fiscais profundos. A emissão de obrigações do tesouro, com taxas de juro variáveis, num contexto de subidas antecipadas das taxas de juro, favoreceu estrategicamente o operador de obrigações BCI (Banco Comercial de Investimentos), resultando em ganhos privados consideráveis à custa do Estado. Este artigo procura, também, ajudar a esclarecer a transição de antigos líderes do partido Frelimo para posições de topo nos principais bancos do país. A análise sublinha dinâmicas políticas problemáticas, com a nomeação pelo BCI do antigo primeiro-ministro de Moçambique como Presidente do Conselho de Administração, levantando preocupações sobre potenciais conflitos de interesse e a captura do sector público por interesses privados. Consequentemente, o Estado enfrenta uma carga fiscal adicional de 1,6 bilhões de meticais em pagamentos de juros devido à emissão de obrigações com taxas de juro variáveis, em vez de fixas, no início de 2022. Estas conclusões sublinham a necessidade de maior transparência e supervisão regulamentar ao mercado das obrigações do tesouro. O documento apela a medidas políticas imediatas para melhorar a prestação de contas e proteger a saúde fiscal de Moçambique de práticas que beneficiam desproporcionalmente poucas pessoas à custa dos cofres públicos.

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