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15 anos Promovendo a Transparência e Anticorrupção

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Há 15 anos, um grupo de jovens sonhadores decidiu fazer do seu conhecimento um instrumento de promoção de integridade, justiça, transparência e luta anticorrupção. A sua inquebrantável convicção de participar na construção de um País livre e democrático motivou-os a criar o Centro de Integridade Pública (CIP), uma organização da sociedade civil moçambicana.

Moçambique, como País independente, nasceu na noite chuvosa de 25 de Junho de 1975. A sua história, ao longo do tempo, foi caracterizada por guerras que criaram marcas (negativas) inapagáveis na sociedade. O país viveu um longo período de monopartidarismo na esfera política, situação que propiciou todo o tipo de atropelos a preceitos de liberdade e democracia.

Era necessário olhar para os avanços que se verificavam a volta do mundo: o fim do bloco leste, a instauração da democracia como forma mais avançada da organização política dos Estados; o respeito pelas liberdades (de imprensa e de expressão), igualdade de direitos, entre outros, para repensar o País. Aqui esteve um dos fundamentos para a criação do CIP.

Há quem se inquiete e vê o CIP como uma organização obcecada em ver à corrupção em toda a acção governativa. Todavia, é preciso notar que apesar da presença expressiva no quotidiano nacional e da importância social, económica e política do tema, o que se designa como corrupção, em Moçambique, antes do surgimento do CIP, não tinha recebido atenção por parte dos cientistas sociais que produzem acerca do tema no País. A experiência mostrou, que as próprias organizações internacionais que apoiam financeiramente o Governo de Moçambique, tiveram no CIP a sua fonte próxima e confiável, para perceber os meandros da corrupção em Moçambique.

Um diagnóstico rápido da produção em ciências sociais em Moçambique, mostra-nos, imediatamente, que o tema da corrupção não se apresenta como um dos objetos de análise legítimo na hierarquia de questões e problemáticas historicamente privilegiadas por este campo de conhecimento. Hoje, quando se fala ou se debate o fenómeno corrupção em Moçambique, o CIP é um actor incontornável, porque esta organização está no centro deste debate tendo produzido o maior número de pesquisas sobre o fenómeno corrupção, em Moçambique.

Longe de fazer o papel de oposição, como algumas pessoas têm propalado, o CIP, tem se revelado através do seu trabalho de excelência e capacidade para analisar e expor os problemas estruturais que o País apresenta fazendo um trabalho de consultoria grátis ao Governo moçambicano.

Volvidos 15 anos após a sua criação, actores relevantes da economia política do país – tais como a Assembleia da República, ministérios e institutos públicos, sector privado – gradualmente começam a mudar o seu entendimento em relação ao trabalho desta organização e começam a tê-la como um importante parceiro, cujo saber acumulado pode ser usado para influenciar positivamente processos, procedimentos, propostas de leis e até políticas públicas.

Leia a brochura na íntegra

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