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Recurso a empresas militares privadas para combater a insurgência em Cabo Delgado: sem transparência e com resultados desastrosos

Recurso a empresas militares privadas para combater a insurgência em Cabo Delgado: sem transparência e com resultados desastrosos

O Governo de Moçambique vai estender, pela segunda vez, o contrato com a Dyck Advisory
Group (DAG), empresa militar privada (PMC – sigla em inglês) sul-africana, que desde Abril
deste ano auxilia as Forças de Defesa e Segurança no combate à insurgência em Cabo Delgado.
Para além da extensão do contrato com a DAG, o Governo terá contratado outra PMC sul-
africana, a Paramount, segundo escreve a imprensa internacional esta semana. A coberto de segredo do Estado, o Governo está a recorrer, desde Setembro de 2019, à contratação de PMC’s para ajudar a combater a insurgência em Cabo Delgado, sem prestar contas aos cidadãos, seja em termos dos gastos despendidos assim como dos benefícios que se obtêm com o recurso a militares privados.
O recurso a empresas militares privadas pelo Governo para combater a insurgência em Cabo Delgado mostra-se uma decisão de alto risco e ineficaz. Para além da falta de transparência e de prestação de contas sobre os contratos¸ as empresas militares privadas não conseguem travar o avanço dos insurgentes que têm estado a ganhar mais espaço no terreno com ataque e ocupação de sedes distritais. Há ainda sinais de mau relacionamento entre as empresas militares privadas e as Forças Armadas de Defesa de Moçambique devido ao facto de as PMCs estarem a trabalhar com a Polícia, cuja vocação não é de combater a insurgência.

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